O VI Encontro Nacional de Vespas e Lambrettas em Tapejara (RS) foi incrível. O evento reuniu mais de cem motonetas de RS, SC, PR, SP, Paraguai e Argentina. E claro que não poderíamos ficar de fora dele. A SP estava lá, representada pelos figuras Raphael Favero (S.Paulo), Rafael Assef (S.Paulo), Gabriel "Vesparock" (Ferraz de Vasconcelos), Gustavo Delacorte e Karla (Santos) e Reginaldo Silva e Rose (S.Paulo). O evento foi um êxito, com mais de cem motonetas e participações internacionais, mostrando mais uma vez que o Estado do Rio Grande do Sul é um ostentoso celeiro da cena nacional. Registramos a nossa participação e colaboração para mais essa empreitada dois-tempista, nas palavras do Raphael Favero (em fonte normal) e do Gustavo Delacorte (em itálico).
TERÇA-FEIRA
Acordamos 8h30, cansados e de ressaca. O senhor "Mucha" - como apelidamos o pai do Rafael Dallagasperina - havia dito: "aqui as 7h05 o sol já está forte no céu. Esperamos o Delacorte levar a Karla Jales até a sua carona para Curitiba. Então partimos, éramos: Assef, Gabriel, Delacorte, eu e os argentinos Nano Aliaga e Christián Orellano. Quatro Vespas com motor de PX200 nacional, e duas nas 150 cilindradas. Nos primeiros quilômetros da viagem percebemos que o ritmo da volta seria mais lento mesmo; mais devagar do que estamos acostumados. Fizemos a primeira abastecida depois de 50 kms. Decidimos, nessa parada, que a gente iria parar a cada 110 kms rodados. Como o grupo tinha se dividido e aberto muita distância na pista, parei antes da quilometragem combinada, para nos certificarmos de que estava tudo bem com os últimos. (Ouvi uma reclamação até, mas tocamos). Sempre que parávamos, era questão de dez ou quinze minutos para a chegada dos argentinos e do Delacorte. Sobre a rota o nosso combinado era assim: se houvesse uma rotatória e a gente precisasse entrar à direita ou esquerda, um de nós pararia nela para sinalizar a direção aos que estavam mais atrás. Fora isso, sempre reto. O Christián é muito sabido. Dada hora pegamos uma pista ruim, e decidimos parar num posto para esperá-los. Um caminhoneiro nos avisou que havia três Vespas no acostamento. Eles tinham parado para verificar o mapa. Os caras quase não comiam, ou comiam rapidamente. Os argentinos são acostumados a rodar quase 200 kms até a parada. Pra gente não rolava pois quanto maior a cilindrada, maior o consumo. E assim tocamos até a boca da noite até o município de São João do Triunfo. Queríamos rodar mais, só que nossos faróis quadrados não iluminavam o suficiente, e tínhamos também as barracas amarradas nos bagageiros dianteiros. Minutos antes da parada o Gabriel tomou um susto, uma cadela cruzou a pista com seus filhotes. O susto serviu de alerta. Eu decidi parar ali, os outros também.
Por falta de tempo e necessidade de chegar ao trabalho, a Karla voltou de carona até Curitiba, com o Luis Souza, do Vesparaná (valeu, cara!), e depois pegou um ônibus até o interior de São Paulo, onde mora. Já eu, segui rumo a estrada, dessa vez com Assef, Favero e Gabriel, além do Nano e do Chris, de Córdoba. O retorno pra casa foi muito bom. Pegamos pouca chuva e na maior parte do tempo a baixa velocidade somada ao tempo rasoável, até com sol em alguns momentos, nos proporcionou belas paisagens. No primeiro dia rodamos cerca de400km e pernoitamos em um hotel muito bacana em São Francisco do Sul (SC). Na manhã seguinte rumamos para São Paulo para mais 640 km.
QUARTA-FEIRA

Com certeza texto algum irá conseguir descrever bem como foi todo o mix desentimentos e satisfações ao longo de toda essa viagem, mas pelas fotos e vídeos já dá pra dar um gostinho. Obrigado Karla por me acompanhar nessa, aos Tapejara pela organização, Ito e Luiz Souza do Vesparaná pela força e ao Nano, Chris, Assef, Favero e Gabriel pelos 1100km no retorno, juntos em vespa na estrada!
Um comentário:
Aonde estivrem meus amigos serei sempre Scooteria Paulista !! Abraços à todos !!
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