Estava tudo planejado desde o mês de outubro: quatro vespistas de Jacareí (SP), integrantes da Scooteria Paulista, partiriam na metade de dezembro com destino à capital do Paraguay: Assunção. Dobraram a produção, compraram peças, economizaram cada moeda e planejaram a coisa toda. Um deles foi convocado no trabalho, e abortou missão. Ficaram três, e assim se sucedeu a grande saga do ano: a Expedição Tropeira Brasil-Paraguay:
Por Walter Vespaparazzi e Eder Luis
O início
Domingo, 16 de Dezembro de 2012. Bem cedo, às 8h da manhã, eu, Walter Vespaparazzi (Vespão), o Eder meu parceiro conhecido da Scooteria, e o primo Clodoaldo Gonzales, chegamos no Frango Assado da Rodovia Carvalho Pinto, em Jacareí. O dia amanheceu com chuva, mas a gente estava determinado e preparado pra tudo, ou quase tudo. Dali a pouco vieram nos saudar os vespistas de São José dos Campos, também antigos da Scooteria: Carlos Guerreiro, Maurício Casotti, e Bleiner, o mais novo na turma do Juke Box. Também o motociclista Bicudo, Claudir etc. Ficamos por lá até as 10h da manhã, quando passamos o rádio pra Sede do grupo, em São Paulo: “Fidelis, estamos saindo”. Uma hora depois já estávamos no local combinado, na Marginal Tietê. Fidelis nos guiou até o Anel Viário, no início da Rod.Castelo Branco. Lá nos despedimos do presidente, e dali em diante tocamos o barco pro Paraguay. Rodamos direto uns 70 quilômetros, e logo depois do primeiro pedágio, paramos para garantir gasolina. Adiante, na cidade de Miracatu fizemos mais uma parada para abastecimento na Regis. A viagem estava tranquila apesar dos grandes caminhões estarem na mesma pista que a gente. Tocamos adiante até Registro, aonde pegamos o acesso para o município de Pariquera-Açú, aonde eu fiz questão de apresentar aos meus companheiros um lanche chamado Buraco Quente. O dia passava rápido na Rodovia Regis Bittencourt, e quando a gente viu já era quase 18h, e o pior de tudo: chovia. Nesse momento a Vespa do Clodoaldo começou a falhar, pois estava entrando água do CDI. Paramos, tiramos a capa de proteção, assopramos e seguimos viagem na chuva mesmo. Ficávamos na média de 80km/h. Logo depois veio outra cidade: Cajati. Abastecemos no último posto que tinha até a Serra do Azeite, e seguimos, já de noite. Entendemos que a viagem estava perigosa na região serrana, então próximo do pedágio, paramos na base de apoio da concessionária da Régis, a Autopista, e pedimos o seguinte auxílio: que nos liberassem um pedaço do gramado da base pra gente armar as nossas barracas para um descanso. Estávamos cansados e tensos naquela noite chuvosa... Mesmo assim eles nos negaram ajuda. Aí a gente seguiu do jeito que dava, até a metade da Serra do Azeite, mais perto da divisa de SP com o Paraná, e lá a gente se deparou com os dois lados da pista congestionados devido a acidentes. Encontramos um Posto Ipiranga 24h e de lá o Clodoaldo passou o rádio pro Fidelis às 22h30 para comunicar ao grupo e ao Vesparaná Club – que nos aguardava em Curitiba – que não havia mais condições de viajar, e que acamparíamos ali bem perto da divisa dos Estados. Fidelis depois disse que avisou ao Coca e ao Ito, que se prontificaram, ainda assim, a nos ajudar se precisássemos. Tomamos um banho quente por lá, mas sem lanche ou janta, pois a loja de conveniências estava fechada. Tínhamos feito 400 quilômetros nesse dia. As passagens do dia nas fotos abaixo:
Segunda-feira, dia 17 de Dezembro
de 2012: uma baixa. Às 6h da manhã seguimos viagem com
destino à Fazenda Rio Grande (PR) para entregarmos o troféu SP EM 2T da
Scooteria Paulista para a Naza Moto Peças, a oficina que ajudou o Fidelis um
ano antes durante a sua viagem em Vespa para a Argentina – o troféu que eles
não vieram buscar e São José dos Campos, no evento de Maio. A viagem até lá foi
tranquila, e nessa manhã fizemos 150 kms de giro e um reparo (troquei o cabo da
embreagem). Cruzamos a divisa dos Estados e nem nos demos conta, quando fomos
ver já estávamos no Paraná, lugar que nenhum de nós tínhamos ido de Vespa
ainda. E essa cidade, Fazenda Rio Grande, fica logo depois de Curitiba, uns 25
ou kms depois. Saímos de depois do meio-dia. Passamos
por Curitiba e ao pegarmos o Anel Viário um acidente marcou a nossa Expedição.
Foi assim: eu, Walter, estava na dianteira, o Clodoaldo logo em seguida de mim,
e na retaguarada o Eder. Foi então que passou pela gente um caminhão basculante,
e eu vi quando o pneu dianteiro do caminhão passou por alguma coisa que saiu
rodando e que espetou o tanque do próprio caminhão, e no mesmo momento o
caminhão começou a jorrar óleo diesel no asfalto. O Clodoaldo e eu fomos
encostando as Vespas, mas infelizmente Eder não pôde fazer o mesmo. Quando
vimos, ele já estava escorregando no chão feito um sabão. E mais motociclistas caíram
na sequência. Assim que ele sofreu a queda fomos ao socorro dele, tiramos a sua
Vespa de cima do asfalto e demos um tempo no acostamento. Constatamos que o
Eder estava bem, com uma leve escoriação no cotovelo, na cocha, e uma pequena luxação
no ombro dire ito. Aqui escrevendo esse diário de bordo, Eder disse: “fiquei
decepcionado, frustrado porque a viagem poderia ter chegado ao fim ali, quando
vi o Walter e o Clodoaldo levantando a minha Vespa quebrada. Sentei e chorei na
beira da pista. Pensava que não teria mais Vespa para viajar, que o meu sonho
havia acabado ali”. Naquele momento comuniquei – eu Walter
- ao Fidelis pelo Rádio Nextel sobre o que havia acontecido a poucos instantes,
e em seguida Fidelis retornava dizendo que a turma do Vesparaná Club veria o
que podiam fazer pela gente. O prejuízo na Vespa foi: o farol (redondo), um
retrovisor e o painel da Vespa quebrados, e vários ralados na lataria. Procuramos
um farol redondo ali pela região, um farol de moto mesmo, pois já era a
adaptação que o Eder tinha feito na Vespa dele. Encontramos um da XL, e ali
mesmo no acostamento o Eder foi montando o farol. A tampa do painel amarrou com
fita isolante para prender a tampa que segura o farol. Quando estávamos prontos
para partir o Fidelis me ligou dizendo que o Coca e o Jack estavam em frente à
Eletrolux, conforme a coordenada que eu passei. Só que havia outros
departamentos da Eletrolux em Curitiba, e a gente estava no depósito, e não na
fábrica. Resultado: levaria meia hora para eles chegarem até a gente. O Ito
ofereceu a Sede deles, e outros integrantes, as suas casas, mas não queria
incomodá-los porque era dia de semana e já tínhamos incomodado eles no dia
anterior, fazendo-os esperar pela gente, que não chegou. Era 17h e a gente seguiu viagem.
Porém fomos dando conta de que o psicológico da gente estava abalado,
principalmente o do Clodoaldo e o do Eder, que tinha se acidentado horas antes.
Então rodamos mais 25 quilômetros somente, pela BR-277 até chegarmos numa cidade
chamada Campo Largo (PR). Lá compramos umas linguiças com contra-filé,
refrigerantes, e fomos pra estrada fazer um churrasco de chão. Ali enquanto a
gente tentava relaxar no por do sol paranaense, começamos uma conversa que não
foi bem conduzida por nenhum de nós. Começamos o assunto combinando como
reagiríamos com a polícia durante a viagem, e acabamos por falar do ritmo de
viagem de cada um. Eu queria ir mais rápido, os dois, mais devagar. Mas aquele
era um momento delicado para falarmos disso, e não deu outra: o Clodoaldo e eu
discutimos feio, e o Clodoaldo resolveu abortar a missão, e nada o fez mudar de
idéia, nem mesmo quando fui depois até ele e pedi descupas por ter falado com
ele de uma forma que ele não gostou. Juntamos as coisas e fomos para a Pensão da Oliva. Eder ainda ficou em dúvida se
continuaria ou não a viagem, por saber que o Clodoaldo era muito novo no pilot, pensou em voltar com ele pra
Jacareí. A gente foi dormir bem chateado. Fizemos nesse dia uns 200
quilômetros. As passagens do dia nas fotos abaixo:
Tropeiros Encontram os Índios
Terça-feira, dia 18 de Dezembro
de 2012. Logo cedo, ao saber que o Clodoaldo havia conseguido um caminhão para
transportar a Vespa de volta pro Vale do Paraíba, e que o parceiro estaria
seguro, Eder decidiu então manter a palavra de tropeiro e seguir viagem ao lado
do seu velho parceiro Vespaparazzi. A gente ainda tentou convencer o Clodoaldo
a continuar a viagem conosco, mas para ele o assunto já estava encerrado. Então
às 8h da manhã a gente partiu. A estrada era calma, bem pavimentada, e
estreita. Quanto mais avançávamos, mais subidas a gente enfrentava. A cada 80
quilômetros a gente fazia uma parada rápida para esticar as canelas e completar
o tanque, e nessas, nem almoçamos. Coisa de 10 minutos. Queríamos ser rápidos
para ganharmos mais tempo na luz do sol. E assim foi a viagem, sem novidades,
na média dos 75km/h ou 80km/h. Passamos por uma grande reserva indígena, e
vimos mulheres e crianças das aldeias vendendo adornos na beira das pistas. Viajamos
um pouco de noite também, e quando era 20h30 entramos no município de Guaraniaçu.
Ali encontramos um bom hotel pra relaxar. Deixamos as Vespas na cocheira e saímos
a pé pela cidade para fazermos um lanche e telefonarmos pras nossas casas. Depois
foi banho e cama. Fizemos nesse dia 400 quilômetros de viagem pelo Paraná, de
leste à oeste. As passagens do dia nas fotos abaixo:
Carta-Verde
Quarta-feira, dia 19 de Dezembro
de 2012, foi quando chegamos na fronteira. Era 7h30 quando saímos pra estrada com
destino à Foz do Iguaçú. Pelo caminho havia muitos caminhões, e em vários
momentos tivemos que sair para o acostamento devido ao intenso trânsito deles
em alta velocidade. Apesar disso viagem foi tranquila, calma, com paradas a cada
80 quilômetros. Em nossa chegada, no Anel Viário de Foz do Iguaçú, fomos
abordados por um motociclista-guia, o Gilmar, que nos ofereceu hotel e apoio.
Pedimos a ele um auxilio para retirarmos a nossa Carta Verde. Ele nos levou
para um despachante da fronteira da Argentina, que com um esquema diferente,
nos cobrou 50 reais de cada Vespa para a nossa permanência por 5 dias no
território Paraguaio. Dali a gente foi fazer uma fumacinha no começo da
Argentina, coisa de 1 km pra dentro. Depois retornamos pra Foz, e demos entrada
num hotel. Um medo bateu na gente. Algumas pessoas da região disseram que era
muito perigoso pilotar pela Ruta 7, a estrada que vai dali até Assunção, a
capital paraguaia. Falaram de assaltos, contrabandos e assassinatos. Então às
18h30 liguei pro Fidelis na Sede, em São Paulo, que entraria em contato com o
Vespa Club Paraguay e outros aventureiros para colher o máximo de informações
possíveis sobre essa estrada. Às 22h então o Eder ligou novamente pra Sede, e o
Fidelis contou mais tarde pra gente: “escrevi para alguns integrantes do Vespa
Club Paraguay e também pedi auxílio publicamente no Facebook da Scooteria. No
primeiro caso, não tivemos resposta em tempo, no segundo as dicas foram as que
contei pro Eder, e que não ajudariam muito a despreocupá-los. Então passei dois
telefones ao Eder, o do Diego Lopez (do clube local e que mora em Assunção) e o
do Jorge Colman (do clube e que mora em Ciudad del Este). Pedi ao Eder que
antes de tomarem qualquer decisão, pela manhã ligasse para ambos”. A gente foi
dormir então pensando na possibilidade de subirmos pro Mato Grosso do Sul
direto até Pedro Juan Caballero (PY), e pronto, nada mais que isso. Nesse dia
havíamos rodado 240 quilômetros e conseguido as nossas Cartas Verdes.
Quinta-feira, 20 de Dezembro de
2012, foi quando entramos no Paraguay. Logo cedo ligamos para o Gilmar, o nosso guia, para que ele nos levasse para a
Anvisa, o órgão que cuidados assuntos de saúde pública. A gente precisava
trocar a carteira de vacinação nacional pela internacional. Deu tudo certo e
foi muito rápido. Então seguimos a sugestão do Fidelis e ligamos para Jorge
Colman, que às 9h30 da manhã foi ao nosso encontro na Aduana Paraguaya. Ele foi
muito prestativo, atravessou conosco a fronteira e foi com a gente pela Rota 7
por 60 quilômetros, até se assegurar de que havíamos passado o trecho mais
crítico em termos de fiscalização, a fama ali era da ‘rigidez’ policial. Nesse
trecho foi tudo tranquilo. O que achamos de estranho na Rodovia era que ela não
tinha uma ordem. Encontramos caminhões pesados trafegando pela contra-mão do
acostamento, motocicletas com três ou quatro pessoas e crianças, também no
acostamento, na contra-mão, e todos sem capacetes. Ficamos tensos por lá, pois
eles tinham um código estranho ao nosso de se organizarem no trânsito. O lado
bom foi que a pavimentação era boa, lisa, com buracos mais no acostamento,
ainda assim muitos deles feitos para evitar o tráfego de carros. A pista era
estreita, mão ia, mão voltava. Paramos num restaurante na beira da rodovia, e soubemos
que proprietário era um brasileiro, mas que não estava lá. A comida era boa e a
gente precisava disso: arroz, bife à milanesa e muita salada. Pagamos 15 mil
guaranis por prato, o equivalente a 7 reais. Abastecemos logo adiante e
seguimos viagem. Por volta das 16h fomos parados numa blitz policial. E agora? Lembrei
que o nosso amigos jacareiense Sabino nos disse dias antes: “quando um policial
paraguaio te parar, não dê espaço pra ele te intimidar, vá e comece você a
falar com ele”. Aí eu fui! Tirei o capacete, a máscara e perguntei o que se
passava. O policial disse que o problema era a minha bala-crava com desenho de
caveira: “no puede, és proibido acá”. Então eu fui “multado”, ele me disse: “hey,
un cafezito, 10 mil guaranis. Dei a ele, e então liguei o som da Vespa, dancei
e tirei fotos deles. Fizemos eles segurarem os banners dos nossos patrocinadores,
e o Eder lembra que eles diziam: “no, eso
no, esto es publicidade”. Foi divertido, e a gente seguiu viagem sem
problemas. Faltando uns 150 kms para chegarmos em Assunção, o cabo do
acelerador da minha Vespa quebrou. Tentamos trocar pelos métodos normais mas
constatamos dificuldades, e vimos que haveria a necessidade de trocar o conduíte
por onde se passa o cabo. Desmontei a suspensão dianteira da Vespa enquanto o Eder
saiu com a sua à procura de alguma bicicletaria para comprar o tal conduíte, artefato
que lá se chama de “forro de cable”. Eder pagou 5 mil guaranis e o trouxe, mas não
serviu. Então eu fiz um quebra-galho amarrando o cabo do acelerador na minha
bota e assim acelerar com o pé direito. Aí como já estava escurecendo, o Eder pagou
para um frentista ligar para o Diego Lopez e avisá-lo de que iríamos pernoitar
em Coronel Oviedo, e que no dia seguinte continuaríamos a viagem. Rodamos alguns quarteirões até um hotel, e
ali decidimos encerrar o expediente porque já era quase 21h. Saímos para um
lanche, e nos confundimos com o fuso-horário: havia uma diferença de uma hora
(de adianto). A parte isso não achamos nenhum local para jantarmos ou
lancharmos, então voltamos pro hotel e dormimos com fome. Um dado importante: é que após as
18h não há, nos estabelecimentos próximos à rodovia, nem lan-house, nem posto
telefônico, nem restaurantes e afins. Tudo fecha após as 18h. E em todos os
postos de combustível, havia pelo menos um frentista armado com uma Calibre 12.
Isso transmitia uma tensão que a gente não conhecia.
Vespa Club Paraguay
Sexta-feira, dia 21 de Dezembro de 2012, foi quando conhecemos o Vespa Club Paraguay. Acordamos às 5h da manhã e seguimos pra rodovia. Rodamos uns 50 kms até uma parada para abastecimento e desjejum. Estranhamos o café local, que era mais parecido com um nosso chá misturado com leite. Comemos um pão ligeiro e seguimos. Fazia sol e ventava muito de lado. Quando notamos que estávamos a somente 50 kms de Assunção, abastecemos e pagamos para um frentista ligar para o Diego Lopez. Diego pediu para que a gente esperasse por ele numa universidade próxima de um Shopping. Seguimos viagem, e já perto de Assunção encontramos com um vespeiro que veio ao nosso encontro, o Gustavo Mendieta. Ele nos levou até o posto de combustível aonde o Diego nos esperava.
Rapidamente conversamos, fizemos fotos e seguimos para a residência
do Diego, aonde funciona a sua oficina de restauração de Vespas: a Naranja Hay
Scooters. Notamos que a 50 metros de distância havia também uma oficina
mecânica de motonetas. Na Naranja Hay Scooters providenciamos a substituição de
todos os cabos e capas (cables i forros) da Vespa. Nesse meio tempo os amigos
do Vespa Club Paraguay fizeram um rachão e saíram. Chegaram com lanches,
empanados de queijo, de carne, de frango, bisnagas e refrigerantes. Diego
trouxe com ele o aventureiro colombiano Brandon Quintero com sua parceira
espanhola. Esse cara está viajando a América do Sul com sua Vespa PX200, e vai
passar pelo Brasil. Passamos a tarde fazendo os reparos na minha Vespa,
enquanto o Eder afiava o seu espanhol. Com a Vespa pronta Diego nos levou até um
hotel, que cobrava 70 mil guaranis por pessoa. Tomamos um banho e enquanto
descansávamos aguardamos o retorno do amigo cicerone, que nos levaria para um
passeio na cidade. Às 20h ele passou por lá. Fomos à uma pizzaria, aonde nos
encontramos com grande parte do Vespa Club Paraguay e com o colombiano vespista
novamente. Aliás, pizza era muito boa, e o Eder lembrou que a massa era
fininha, coisa fina. Lá recebemos lembranças: bottons, adesivos, patches,
souvenires, e uma calorosa salva de palmas do grupo. Às 22h30 saímos com a
turma para um giro pela capital do Paraguay, aonde paramos em monumentos e
bares para unas birras. Após a
meia-noite eles nos deixaram no hotel, e por lá também um integrante do grupo deles,
o nosso parceiro Jorge Colman.
Mais tarde Diego Lopez escreveu para o Fidelis: "Me enviaste el más loco del mundo, carajo". E repassou a ficha corrida: "paparazzi da un besito pra mi, paparazzi causa susto a dueña de hotel, paparazzi asusta a policia, paparazzi simula atentado contra un transporte de pasajeros, paparazzi se equivoca de casa y entra en otro patio, paparazzi da beso a colombiano, paparazzi quiere coger a novia de colombiano..."
2 comentários:
Todos as fotos pela câmera e/ou mãos do Walter Vespaparazzi, exceto a foto 18 feita pelo Alejandro Morel.
SANTO DEUS QUE HISTÓRIA DE LOUCOS!!! MAS E AÍ, ELES ESTÃO NO PARAGUAY OU ESTÃO VOLTANDO??? QUANDO VOCÊS VÃO DIVULGAR A OUTRA PARTE?? ESTOU NA EXPECTATIVA. PARABÉNS TROPEIROS JACAREIENSES
PJ LAMMY
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