Nossa primeira manhã no Estado de Minas Gerais ainda renderia alguns causos. Conhecemos dois rapazes que diziam ter Vespa, e outro que tinha um tio... Bom será o dia em que tivermos amigos em 2 Tempos por lá.

Passava das 8h da matina no apartamento da Cris e o pessoal já dava sinais de vida. O Much e o seu Artur estavam preocupados com nossas Vespas na rua ao lado pois ouviram, minutos antes, o som de uma Vespa acelerando na rua. Mais tarde compreendemos que algum vespista local deve ter procurado por nós na região, ou ainda, algum serviço de entrega à domicílio feito em Vespa, o que de fato existiu na cidade a até bem pouco tempo. Depois do café da manhã seguimos para o evento das motocicletas, aonde conheci o Ricardo Puppo, o idealizador do grupo e site Motos Clássicas 70. Ali também encontrei o J.R.Marmirolli, que vinha de Pedreira (SP) com duas Lambrettas para exposição no evento.
Rodados 50kms no ritmo dos 80km/h. Foi quando a Vespa do Much parou de funcionar. Ele e o seu Artur estavam 500 metros atrás dos outros. Encostamos à direita no alto da pista sem saber o que havia acontecido. Tentei ligar para os adiantados, mas não tive resposta. Então voltei para procurar pelos retardatários, voltei pela contra-mão da pista, no leito do acostamento, lentamente e com a seta ligada. Todavia eis que surge a dupla de zaga trazendo a bola: possibilidades da gasolina local ter sujado o giclé da PX do Much. Bom, dali em diante o problema não se repetiria e as motonetas rodariam normalmente.
Voávamos baixo, até o toque do seu Artur, quando reduzimos para 80km/h. Pararíamos somente em Jaguariúna, quando abastecemos os humanos e as máquinas. Da janela notávamos um ritmo rodoviário mais intenso de carros e motos. E fazia um belo sol de outono, ainda que tímido, e tínhamos o vento a nosso favor, como observou o Koré. Ligamos nossas Vespas e apertamos o passo pela Rodovia Adhemar de Barros até a Dom Pedro I, que daria acesso para a Rodovia dos Bandeirantes. O vento frio naquele crepúsculo era navalhante. Daniel e Gisele encostaram a três quilômetros antes do posto de gasolina para se agasalharem. "Não dava mais para esperar". No posto seguinte nos despedimos do Sr.Artur, que tomaria o Rodoanel enquanto nós manteríamos a linha reta até a Marginal Tietê rumo à zona leste de São Paulo. Dali o Koré seguiria para a rodoviária para a rodoviária - buscar a Cris -, e o Daniel com a Gisele manteriam o ritmo rumo à Penha. Much e eu findaríamos a noite no café da Silvio Romero, no Tatuapé, esgotados de um fim de semana sem igual. Minutos depois por telefone o Sr.Artur disse a mim: "olha Fidelis, eu estava falando aqui com a minha esposa que a turma é muito legal, todo mundo é muito respeitoso, ninguém é de fazer zona, arrumar briga e falar palavrão... eu dormi muito bem, aquela mocinha a Cris foi muito gentil com a gente, e eu fico muito feliz com tudo isso...". Obrigado Seu Artur, essa também vai pro caderninho!!
7 comentários:
Fotos 1 2 4 e 5 por Gisele Leiva e Daniel Turiani.
Fotos 3 6 e 7 por Marcio Fidelis.
Relato por Marcio Fidelis.
Gostei da tocada a 80km/h do Seu Artur, essa é mais a minha praia. Aliás, do que me lembro do Curitiba em Vespa 2010, o ilustre veterano adicionou recentemente uma cor a mais em sua Vespa, bacana!
Saudações do Rio, scooteristas paulistas estradeiros.
Grande abraço,
Leo
http://motonetaseafins.blogspot.com/
Parabéns a todos os desbravadores!
Abraços
Anderson
http://lambrettabrasil.blogspot.com/
ShoW de bola, Parabéns aos Scooteristas!
Abraço,
Rose
Parabens a todos, mais uma bela viagem.
Pô e que bela vespa 2Tone, muito loka.
Esse é uma das minhas vontades quando tiver a minha vespa, ou então com o simbolo da TROJAN.
Abs.
Thiago
Valeu a todos pelas felicitações.
Leo, bem reparado, o seu Artur adicionou mais uma cor, e voltou ao tradicional farol da PX, o retangular.
Thiago Bovver, uma Vespa da Trojan ia ficar style na banca, com o tradicional laranja e um alto-falante no baú rolando early reggae, ia matar a pau. chegarás lá, chegaremos lá.
abraços
Marcio Fidelis
Scooterismo Pitoresco à Moda Antiga
Fidelis, nem preciso dizer o quanto a viagem foi legal - mesmo não tendo participado da ida e volta!
Quanto ao seu Artur, merece todo nosso respeito e admiração. Estive em Poços no último feriado e todos os amigos perguntaram de vocês e especialmente dele, o comentário geral era que ele era o "herói dos scooteristas"!
Beijos, Cris
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