Era sexta-feira de feriado santo, dia 22 de Abril, posterior ao dia de Tiradentes e aniversário da Scooteria Paulista. Muitos scooteristas e proprietários não puderam deixar de lado seus compromissos familiares, profissionais ou recreativos, e uma pequena parcela não havia preparado suas motonetas a tempo para essa viagem. (Soubemos do evento há duas semanas antes e mal pudemos divulgá-lo da maneira como gostaríamos devido a uma seqüência de contra-tempos.) Então depois de uma semana de cruzadas em SP com Sean Jordan - vespista dando a volta ao mundo com sua PX: http://www.vespa360.com/ -, eu faria agora mais uma, a Santa. A sexta-feira amanheceu com uma belo sol de outono na capital semi-vazia. No Largo do Arouche também. De Jacareí, Walter Vespaparazzi e Eder Vespa estavam de sentinelas: “Fidelis, estamos prontos, alguém vai com você?” Já na Marginal Tietê às 8h40 respondi “Não, como eu disse, essa missão seria somente nossa”. Replicou Walter: “Quer deixar pra lá e desistir da viagem?” Respondi: “Não, vamos porque a viagem é das boas, além do que temos amigos esperando por lá”. Partimos: eu pela Fernão Dias, Walter e Eder pela Dom Pedro I.
No Encontro de Antigomobilismo e Similares havia stands com peças, plaquetas, revistas, discos, e toda a sorte de variedades do mercado de pulgas. Diversos veículos de época abrilhantavam a praça principal. Cerca de 80 deles, talvez mais, ou menos. Fato é que havia de tudo, de triciclo à caminhão de época. Os restaurantes estavam a toda, e devido à quantidade de visitantes na pequena cidade, o principal deles não pôde oferecer o melhor dos seus serviços. Um amigo da classe (que levou toda a família para almoçar ali) teve sua conta superfaturada e apesar das queixas o restaurante manteve o valor, além dos atrasos no preparo do pedido de algumas mesas. Claro que isso em geral não é da alçada dos organizadores, mas se a cidade puder se atentar a esse ponto os scooteristas rodoviários agradeceriam imensamente, pois tem havido uma crescente na classe em visitas ao Circuito das Águas, e gostaríamos de tê-la como um os pontos de encontro entre o pessoal do leste e sul do Estado com a turma do centro e do norte.
Mas o percurso de volta seria longo, então tivemos de nos despedir da classe apesar dos pesares. Walter, Eder e eu teríamos longos 150kms de incontáveis rodovias para rodar. E dado o fato de que a minha Vespa perdeu potência nas últimas rodagens, esse caminho não seria feito em menos de 3 horas. Para trás ficou um adeus com data marcada.
Um tipo diferente de amizade se fortalece quando convivemos em Vespa. Mas existe um espírito de fraternidade único que nasce quando dividimos a mesma estrada. De Vespa ou de Lambretta, a camisa pesa. E é assim que nos tornamos irmãos, herdeiros de uma grande Famiglia.
[Fotos 1 5 7 8 e 10 por Vespaparazzi + Texto e Fotos 2 3 4 6 e 9 por Fidelis]
2 comentários:
Que beleza de passeio. Temos que reunir toda essa galera num encontro Rio-SP!
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